Marão admite rever últimas decisões de governo de Jabes

Mário e mais uma nota pouco esclarecedora
Arquivo

Em nota pública emitida nesta sexta-feira (23), o prefeito eleito de Ilhéus, Mário Alexandre, admitiu ter que, logo que tomar posse, revisar recentes medidas adotadas pelo atual prefeito, Jabes Ribeiro "que tenham  efeitos e impectos sobre legalidade, finanças públicas e privadas".

Se por um lado o novo estilo de comunicar-se com a imprensa tem sido através de notas públicas, elas continuam a "dizer pouco e sem ser claras".

Na nota, Marão não informa qual a origem desta posição ou medida.

Muito provavelmente, dentre as medidas que deverão ser analisadas, está a liberação dos novos 25 alvarás de taxis, feitas por Jabes, nas últimas horas, que resultou em um protesto da categoria, ontem.

Os próprios taxistas informaram que solicitariam do prefeito eleito, o cancelamento da medida já publicada no Jornal Oficial, já que não foi discutida com a categoria. O atual governo defende a emissão dos alvarás, alegando que o debate passou pelo Conselho Municipal de Transportes e os novos taxis irão compor novas praças em condomínios populares surgidos no município e irão, também, ampliar o número de veículos no aeroporto Jorge Amado.

Veja, abaixo, o teor da nota de Mário (que mais uma vez carece de objetividade)

 

 

NOTA PÚBLICA

 

O prefeito eleito de Ilhéus, Mário Alexandre, vem a público manifestar que tem acompanhado com atenção as últimas medidas adotadas pelo atual governo de Ilhéus, que se encerra em 31de dezembro de 2016, e que afetam os setores público e privado da nossa cidade. Que suas atitudes, tem se restringido às necessidades da transição entre os governos, evitando precipitar juízo sobre tais atos. Reconhece a legitimidade de todo gestor exercer o poder, plenamente, enquanto durar o mandato, assim como é legítimo, ao sucessor, revisar decisões, dentro do interesse público. Desta forma, tão logo esteja empossado, determinará à equipe do seu governo, avaliação e diagnóstico, quanto aos efeitos e impactos que as referidas medidas terão sobre as finanças públicas e privadas, e sobre a legalidade que as reveste. Diante das conclusões técnicas, então, sendo necessário, não hesitará em revisá-las, adotando, para isso, as providências, quaisquer que sejam, a fim de preservar o equilíbrio fiscal do município, a governabilidade, bem como o equilíbrio de setores da nossa economia, igualmente desejável.